Comprar ou alugar um imóvel? Essa dúvida assombra muita gente que tem planos de ter o seu próprio cantinho, mas quais as vantagens e desvantagens de cada uma dessas opções.
A casa própria é, geralmente, a despesa mais elevada que a gente faz ao longo da vida. Muitas vezes, um compromisso financeiro que dura até três décadas. O efeito é longo, o custo alto e, por isso mesmo, a decisão é importante. Quando comprar e quando alugar? Cada escolha tem suas vantagens.
Quando você é o dono do pedaço, pode reformar, pintar, furar, personalizar o layout, trocar as torneiras, tudo o que a criatividade mandar e o bolso permitir. Além disso, tem a tranquilidade de morar no teto que te pertence, e, claro, se o preço de mercado do imóvel sobe, a valorização acompanha.
Mas o aluguel também não é de se jogar fora. É um contrato curto, sem algemas, fácil de entrar e sair. Além disso, não exige um investimento pesado logo de cara, a pessoa não imobiliza todo dinheiro que tem naquele pedacinho de chão. Fora isso, em muitos casos, o valor do aluguel subiu menos que o preço dos imóveis nos últimos anos.
Além desses pontos, existe uma conta que pode ajudar muito na decisão, uma regra prática e direta, que é descobrir a taxa de aluguel do imóvel.
É só pegar o preço do aluguel, dividir pelo valor do imóvel e multiplicar por 100. Se o aluguel do apartamento custar, por exemplo, R$ 3 mil e para comprar, ele vale R$ 550 mil, a taxa de aluguel é de 0,55% ao mês. Se há dinheiro para comprar à vista, é só comparar as principais alternativas conservadoras de investimento, como poupança, fundos de renda fixa, CDB e tesouro direto.
Se a taxa de aluguel for maior que o rendimento das aplicações, vale a pena comprar o imóvel. Se for menor, continue alugando e invista o dinheiro.
Se você não tiver o dinheiro para comprar o imóvel de uma vez, compare a taxa de aluguel com o famoso Custo Efetivo Total do Financiamento, taxa que o banco é obrigado a informar. Se a taxa de aluguel for maior, de forma geral, compensa comprar. Se for menor, alugar.
Lembrando, claro, que estas são contas que ilustram o cenário atual. O preço do imóvel pode subir muito ou cair muito e, nesse caso, efeito recai mais sobre o dono do que sobre o locatário.
Outra observação importante é que o imóvel que se compra não é um investimento porque investimento gera retorno e imóvel gera gastos. Imóvel é patrimônio.
Fonte: G1 – link: http://g1.globo.com/hora1/noticia/2014/12/economista-explica-o-que-vale-mais-pena-comprar-ou-alugar-um-imovel.html